“Vós sois a nossa carta,
escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens”.(2 Cor 3:2)
O surgimento da IPIB foi caracterizada
por uma reforma legítima,.Como pilares, podemos destacar a necessidade de termos
uma formação acadêmica para os pastores da Igreja Presbiteriana do Brasil
(1888), posteriormente surgiu a questão maçonica e a sua incompatibilidade com
a fé cristã (1898), ainda foram publicados no “O Estandarte” outros pontos tais
como: independência absoluta ou soberania espiritual da IPB, desligamento dos
missionários dos presbitérios nacionais, conversão de missões nacionais em missões
presbiteriais ou autonomia dos presbitérios na evangelização dos seus territórios
e educação sistemática dos filhos da igreja, pela igreja e para a igreja.
Com a reunião do Sínodo em 1903, foram
recusadas as principais propostas realizadas pelo Rev Eduardo Carlos Pereira, o
mesmo despediu-se com as seguintes palavras: "Então, pede o Rev. Eduardo a palavra para despedir-se. Fala
primeiro aos missionários: Irmãos missionários, permiti-me dirigir-vos cordial
despedida. Procurei um plano de cooperação entre os missionários e os
nacionais. Vós não o quisestes. Creio que errastes; o futuro, porém, o dirá. E
vós, meus patrícios, reagi quanto pude em favor do vosso prestígio moral. Nada
consegui. A maçonaria cavou um abismo entre nós e vós. Ela foi, porém, o
instrumento e, se me permitirem a expressão, a mão de gato para tirar as
castanhas do fogo..."
Na noite de 31 de julho de 1903, um grupo
de 7 pastores e 11 presbíteros deixou a reunião do Sínodo (da então Igreja
Presbiteriana do Brasil), liderados pelo Rev. Eduardo Carlos Pereira, para
fundar a "EGREJA PRESBYTERIANA INDEPENDENTE BRAZILEIRA", segundo a
ortografia da época. No dia seguinte, 1 de agosto, organizaram-na oficialmente
em "Presbitério Independente".
Um breve histórico de uma igreja
brasileira, a qual fazemos parte e também carregamos uma grande
responsabilidade. Que Deus nos abençoe e nos capacite a escrevermos o nosso
presente, sem esquecermos do nosso passado, pois somos carta de Cristo.
Adaptado do site da IPIB por
Rev. Valdomiro Cardoso Filho
"Vivendo por Cristo, pela graça e no amor de Deus!"
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