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Páscoa! Vida nova com Cristo

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.  (Gálatas 2.20) A páscoa para o judeu simbolizava a libertação do jugo da escravidão e o início de sua caminhada para Canaã, a terra prometida. Junto a sua celebração tinham quatro elementos: o pão sem fermento, o cordeiro sacrificado, as ervas amargas e ainda o sangue do cordeiro que fora colocado sobre os umbrais das portas para impedir que o anjo da morte entrasse naquela casa. A Páscoa cristã relembra a última Ceia do Senhor Jesus com seus discípulos, a sexta da paixão com seu sacrifício, o sábado da espera e o domingo da ressurreição. Quando o apóstolo Paulo se refere a sua crucificação juntamente com Cristo, enfatiza a obra de redenção que Cristo fez por nós e que agora nós também devemos viver com Cristo, sendo Ele a nossa razão de viver, a nossa Páscoa! O que o apóstolo aborda é que se
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Compartilhe solidariedade

“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (Mateus 5.16) Ontem no Domingo de Ramos iniciamos a Semana Santa e gostaria convidar você a refletir sobre o tema solidariedade. Desde que iniciou a pandemia algumas pessoas vêm se prevenindo contra uma possível escassez, foram aos supermercados e farmácias, compraram alimentos em fardos, álcool em gel e máscaras em grande quantidade para estocagem. A preocupação com a segurança alimentar e biológica de sua família não é, de forma alguma, passível de sanções, mas quando uns pensam excessivamente em si mesmo, com certeza afetará outros e foi o que aconteceu no caso de alguns produtos de proteção. Semana passada os EUA anunciaram que as máscaras produzidas em seu território deveriam ser priorizadas para a sua nação, para segurança do seu povo. Outras nações como Alemanha, Espanha, Itália e até mesmo o Brasil estão com seus estoques comprometidos

A cura é melhor que a doença

         (*) Valdomiro Cardoso Filho O cenário do Brasil não é muito favorável para conter o COVID-19, e não estou falando de questões climáticas, geográficas ou populacionais, estou me referindo as questões políticas e econômicas. Dentre as questões políticas podemos perceber atitudes imaturas, onde alguns desejam mostrar que são melhores que outros. O atual governo tem realizado declarações controversas com relação a questão COVID-19, parece que o Chefe do Executivo e o Ministro da Saúde estão tratando de pautas distintas, com posicionamentos diferentes, dando a ideia de que os interesses políticos estão conflitando com os interesses da saúde pública, e ainda percebemos um oportunismo para a disputa ideológica, acusações das mais diversas, seja da Câmara, Senado, Governadores e Presidência, quando todos deveriam priorizar os interesses nacionais, que nesse momento é o enfrentamento da pandemia do Corona vírus. Sabemos que essas divisões existem , mas quem tem um manda

FIRME OS SEUS PÉS

Pois quem é Deus além do Senhor? E quem é Rocha senão o nosso Deus? (2 Samuel 22.32) Diante de todos os fatos que estão acontecendo nos últimos dias, diante das notícias e informações que estão sendo compartilhadas nas redes sociais, decidi escrever uma mensagem breve, mas para sugerir uma reflexão sobre como podemos enfrentar esse momento. Todos devemos ficar atentos com o COVID-19 e também cada um deve fazer sua parte para contribuir com a sociedade, porém não podemos deixar as circunstâncias nos desesperar... Sabemos que o quadro não é bom, nem há uma perspectiva positiva, mas devemos confiar em Deus e saber que o Senhor não nos abandonou. Seja o que for, Deus é a nossa rocha, e nos dará forças para passarmos essa pandemia, lembro do texto em Romanos 8.31: “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” , e nos versos seguintes confirma que nada poderá nos separar do amor de Cristo, nem a morte nem a vida... será a   tribulação, ou a angústi

500 Anos da Reforma Protestante

Neste mês de outubro em diversas partes do mundo realizam-se eventos em comemoração aos 500 anos da Reforma Protestante do século XVI. O dia 3l de outubro de 1517 é aceito como a data do nascimento do movimento reformista. Mas porque houve necessidade de uma reforma na igreja? O que nós temos haver como esse movimento de cinco séculos atrás? A Bíblia conta toda a história de Israel, a vida de Cristo e termina com os primeiros passos da Igreja Apostólica. A partir daí temos que recorrer à história. Descobrimos, então, que a Igreja passou por várias fases. Inicialmente sofreu em meio às perseguições e provocações do império Romano. No século IV o imperador Constantino se “converteu” e aderiu à nova religião. Com isso, o cristianismo tornou-se a religião oficial do império e a igreja passou rapidamente de perseguida a protegida; de pobre a muito rica; de minoritária a majoritária. Com o correr dos séculos as doutrinas da Igreja e práticas originais foram se modificando e se afast

Homem ou homenzinho?

"Como é feliz o homem constante no temor do Senhor! Mas quem endurece o coração cairá na desgraça. (Provérbios 28.14) Certa vez estava em um shopping e percebi um menino com um olhar muito assustado, seus olhos varriam a sua volta, de repente ele pára e fixa o olhar, neste instante ele corre em direção ao seu pai que havia se afastado alguns metros, percebi que a sua segurança voltou e seu semblante demonstrava tranquilidade. A sensação que tenho algumas vezes é que a sociedade é como essa criança, que está olhando em volta procurando a referência perdida. Estamos passando por uma grande crise familiar, a instituição família está gravemente ameaçada, precisamos consertar isto urgentemente. Há muita coisa que precisa ser feita,  e uma delas é que o Homem precisa assumir o seu papel como referência familiar, para que os homenzinhos saiam de cena. Homens que se posicionam, Homens que fazem a diferença, Homens que participam da rotina familiar, Homens que se e

A Páscoa que Precisamos

“Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado .” (1 Coríntios 5.7) A festa da Páscoa é a comemoração cristã mais antiga, é o evento principal do cristianismo e isto é devido a termos nela envolvida a Paixão de Cristo, sua Crucificação e Ressurreição. Páscoa é o “ Domingo dos Domingos ” para os cristãos, mas a sua marca foi adotada por Jesus através da tradição judaica, pois a Páscoa para o judeu era uma ordenança do Antigo Testamento, onde temos a libertação do povo do Egito e sua caminhada para a Canaã. Nesse evento a lembrança é um tempo de sofrimento e escravidão egípcio e ainda o grande livramento da morte dos primogênitos daqueles que tinham o sangue do carneiro sobre o umbral de suas casas. O grande livramento e libertação que o povo judeu teve, ficou marcado na sua história e Deus estabeleceu a Páscoa judaica para que eles se lembrassem deste episódio e permanecessem firmes nos p