Neste mês de outubro em diversas partes do mundo realizam-se eventos em comemoração aos 500 anos da Reforma Protestante do século XVI. O dia 3l de outubro de 1517 é aceito como a data do nascimento do movimento reformista. Mas porque houve necessidade de uma reforma na igreja? O que nós temos haver como esse movimento de cinco séculos atrás? A Bíblia conta toda a história de Israel, a vida de Cristo e termina com os primeiros passos da Igreja Apostólica. A partir daí temos que recorrer à história. Descobrimos, então, que a Igreja passou por várias fases. Inicialmente sofreu em meio às perseguições e provocações do império Romano. No século IV o imperador Constantino se “converteu” e aderiu à nova religião. Com isso, o cristianismo tornou-se a religião oficial do império e a igreja passou rapidamente de perseguida a protegida; de pobre a muito rica; de minoritária a majoritária.
Com o correr dos séculos as doutrinas da Igreja e práticas originais foram se modificando e se afastando sensivelmente da Bíblia. Mas um monge agostiniano, doutor em teologia, chamado Lutero, preocupado com o problema da salvação, estudou durante anos seguidos a Bíblia para encontrar uma resposta. Ao analisar carta aos Romanos ele descobre que a salvação era tão somente através da fé em Jesus.
Na época a igreja vendia um documento que garantia o perdão dos pecados e um lote no céu, chamado indulgência. Lutero, convencido pela Bíblia, afixou um documento na porta da Catedral de Wittemberg, no dia 31 de outubro de 1517, com noventa e cinco teses contra as indulgências.
Em pouco tempo, o movimento reformador se alastrou. Começando da Alemanha atingiu outros países da Europa. Alcançou João Calvino na França que foi usado por Deus para promover a reforma na cidade de Genebra e também para sistematizar as doutrinas da Reforma. Depois da Europa o movimento foi para a América do Norte e de lá veio para o Brasil, dando origem a Igreja Luterana e depois a Presbiteriana. Portanto nós, membros da IPI, somos resultado e herdeiros da reforma.
Por esta razão, louvamos a Deus por este movimento que colocou a Igreja de volta na sua rota original. E se houver necessidade de uma nova reforma, que Deus nos dê coragem de assumi-la (Rm 1.16-17).
Deo Gloria
Rev. Ezequiel Luz
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