“Ele lhes perguntou: Filhos, vocês têm algo
para comer? Não, responderam eles.”
(João
21:5)
Jesus demonstrou em diversas ocasiões a preocupação em
alimentar pessoas, certa vez quando foi a um lugar deserto, mais de cinco mil
homens, além de mulheres e crianças, foram ao seu encontro. Jesus se compadeceu
deles, curou os doentes e pregou sobre o Reino de Deus. Aproximou-se o
entardecer e Jesus pediu que os discípulos providenciassem algo para aquelas
pessoas comerem, pois deviam estar com fome. André trouxe a Jesus o lanche de
um menino, que consistia de cinco pãezinhos e dois peixes. Jesus abençoou os
pães e peixes. Seus discípulos os distribuíram às pessoas e todas elas comeram
até ficarem satisfeitas.
Os discípulos responderam que não tinham nada para comer e
Jesus então os orienta como conseguir o que precisam: “Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis”, e eles
assim o fizeram e a rede se encheu de tal maneira que não conseguiam tirá-la, porém
quando acontece ela não se rompe.
Percebemos claramente que em um momento Jesus alimenta a
multidão atendendo uma necessidade emergencial, e no outro instante ele orienta
os discípulos a buscarem seu alimento. Este equilíbrio é fundamental quando
falamos em auxílio, precisamos entender as necessidades, sem sermos “assistencialistas”, ou seja, acostumarmos
pessoas a receberem os benefícios sem ensiná-las a conquistá-los.
Somos desafiados a olharmos para as pessoas que se encontram
em dificuldades e nos compadecermos delas, oferecermos o auxílio de que
dispomos, mas principalmente gastar tempo para ensiná-las a encherem as suas
redes.
Rev. Valdomiro Cardoso Filho
pastornanet.blogspot.com.br
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